terça-feira, 19 de agosto de 2014

O EVANGELHO...


O EVANGELHO...

O Evangelho só é viável para quem tem fé. Digo viável, porque o Evangelho é a via, o caminho a ser trilhado por todo aquele que crê. Não há Evangelho onde há inércia. Nessa via, não se pode parar. Tem-se que caminhar. Por isso friso: O Evangelho só é viável, transitável para quem tem fé. Aos que não têm fé, ainda que julguem tê-la, o Evangelho é a via da insanidade; é o caminho da loucura; é a frustração imediata ante o anseio imediatista; é a perplexidade produzida pela confusão da desesperança.

Mas, ainda assim, o Evangelho continua indefinível e inexplicável até mesmo para os que creem. É Graça indizível; é amor inefável; é comunhão e alegria inexprimíveis. Entretanto, sendo indefinível, o Evangelho é definidor: Define o caráter, o ser, o não ser, a vida e a morte. Define, aos que creem, que a Vida habita neles e que um dia eles habitarão na Vida Eterna. Aos que não creem, define que a morte habita neles e um dia eles habitarão eternamente na morte. Por isso, o Evangelho é indefinivelmente definidor de tudo e de todos.

O Evangelho é segurança plena e inabalável ao que crê. Entenda bem: Para os que creem no Evangelho não há qualquer expressão ou possibilidade de risco. No Evangelho eu não arrisco perder: Eu decido perder! Eu considero perda e refugo tudo aquilo que é definido pelo mundo como arriscado. Assim, pela fé, o risco é completamente anulado para os que creem no poder Evangelho.

No Evangelho a Justiça de Deus se revela de fé em fé, posto que está escrito: O justo viverá pela fé. O Evangelho só é viável para quem tem fé!

Para reflexão: Romanos 1: 16 e 17!

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Aforismos e poesias: Lúcidos devaneios - Parte 26


Rendição

Num doce amargo de um culto ao ego
elevo o olhar – vão – ao monte Orgulho
de denso solo rochoso, duro;
donde o auxílio, aos prantos, peço...

E num tremor, pois, intenso, quedo
sem entender mais o já futuro
fendido ser mau, que é nada e tudo;
tão vivo e frágil, tal qual um feto...

Eis a linguagem do que é eterno,
eternizada na terna vida,
de sinais rudes, jeito dorido:

Adaga fria de fio de ferro,
que não se pode ser impedida,
a traspassar-me o “eu-inimigo”...

Gama – DF, 23 de junho de 2014.


Jordanny Silva

Andando por "via das dúvidas"...


ANDANDO POR "VIA DAS DÚVIDAS"!

Quando você faz ou deixa de fazer algo por "via das dúvidas", certamente, peca. A "via das dúvidas" é o caminho contrário à fé, que é firme fundamento (certeza) do que se espera e evidência do que não se vê (Hb 11.1).

Não trato aqui da prudência requerida nas ações dos cautelosos. A prudência não se baseia na "via das dúvidas", mas na possibilidade ou probabilidade de algo acontecer ou não, a partir de evidências claras que apontam e fundamentam esse discernimento.

Na "via das dúvidas", contudo, caminham os intelectualmente preguiçosos que não se prestam a pesquisar, esquadrinhar, comparar e verificar a verdade dos fatos. Na "via das dúvidas" caminham os medrosos, ou frouxos, os covardes de plantão.

Reitero que a "via das dúvidas" é o caminho oposto à verdadeira fé. O problema da "via das dúvidas", conforme assevera Paulo, é que o que não provém de fé, é pecado!


"Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova. Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado." (Rm 14.22, 23)