quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Síndrome de Papai Noel: tudo vai melhorar? "Hô, hô, hô"


É possível acreditar que este mundo vai melhorar?

(II Corintios 4:4) - nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.

Quando me formei e comecei a exercer minha profissão, a visão utópica que adquiri na academia encheu-me de sonhos e projetos. Entretanto, com pouco tempo de trabalho percebi que praticamente toda aquela visão de mundo que me conquistara, na verdade não passava de uma “lenda” que foi construída, digamos que até “maquiavelicamente”, com o propósito de nos tirar o foco da realidade.

A verdade é que nunca cheguei a acreditar, efetivamente, na justiça humana. Mas acreditava que eu, fazendo a diferença, poderia fazer valer a justiça. Por um curto prazo continuei com este credo, até perceber que o mundo já se vê completamente perdido em seus atos e nas conseqüências de seus erros. Percebi que o mundo conseguiu criar mecanismos que impossibilitam o exercício da justiça e legitimam a imoralidade. Em resumo, percebi que eu era uma formiguinha tentando erguer um asteróide do tamanho da lua que atingiu e esmagou a humanidade.

Entretanto, simplesmente expressar minhas frustrações sem explicar o motivo das mesmas, não lhas reveste de sustentação e respaldo. Assim, sinto-me obrigado a falar um pouco de alguns dos motivos de tanta decepção com o mundo.

(João 8:44) - Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.
A legitimação da imoralidade, da mentira e da injustiça.
A Lei... fonte máxima de autoridade em nosso país. Principalmente por sermos um país “democrático de direito”. Tudo e todos nós temos o dever constitucional de nos submetermos à autoridade legal. A lei deve ser obedecida e a insubmissão gera, inequivocadamente, sanções e penalidades. É simples assim, meu caro amigo. Uma lei extremamente justa está completamente exaltada neste projeto constitucional! Como evoluímos... Está tudo ótimo... Chegamos ao clímax da democracia... Contudo, o problema se dá, numa análise bem simples, quando a lei é demasiadamente injusta – se bem que o homem vem a séculos tentando definir o conceito de justiça e ainda não alcançou um denominador comum. Uma lei injusta, imoral, que objetiva privilegiar determinada classe dominante, nesse sistema “perfeito” – pasmem, prezados amigos – adquire total proteção do estado e produz os mesmos efeitos até que, eventualmente, seja impugnada. Ou seja, esta lei, eivada de imoralidade, é autoridade sobre nossas vidas e nos impõe o dever de submissão e obediência! É isso mesmo que você está pensando! A injustiça se torna um dever a ser cumprido pelo cidadão, e caso não seja cumprido gera sanções...


(Lucas 16:9) - E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.
Estes dias, enquanto analisava estas questões práticas, relembrava-me que, a título de brincadeira, eu pegava a palavra “democracia” e dizia: - Kratia, quer dizer poder; logo demokratia quer dizer “poder que emana do DEMO (demônio)”. Sei que etimologicamente a palavra “democracia” significa “poder que emana do povo”. Porém, na prática, aquela brincadeira se mostra verdadeira ao passo que, o poder, na verdade, não emana do povo, mas sim de um grupo de pessoas que malignamente conspiram contra o povo. Estes, meus caros leitores, são os nossos políticos. Grande parte deles (para não dizer a maioria) age de contrariamente ao interesse do povo; de modo que, uns assumem uma postura ativa de corrupção e defesa dos interesses de uma “aristocracia” que detém o poder econômico; enquanto outros, passivamente (quem cala consente), aceitam as propostas empurradas “goela abaixo”; há também aqueles que se opõem apenas para cumprir o protocolo “tese + antítese = síntese” e, por meio do consenso manipulado, chegam à conclusão mais favorável aos interesse dessa “aristocracia”; por fim, existem, em mínima escala, aqueles que efetivamente defendem o interesse do esquecido povo.

Querem um exemplo de legalização da mentira? Vamos falar, então, do Direito Processual Civil... Ah, que ramo maravilhoso de atuação! Como é belo o direito processual! Por meio do direito de ação buscamos a tutela jurisdicional, para que seja aplicada a norma positiva ao caso concreto; a norma positiva é (ou melhor, devia ser) um recorte do retrato social, disposto, abstratamente no bojo legislativo; lembrando que dentro desse mecanismo, como forte respaldo à legislação processual civil, está a verossimilhança... Quem não é conhecedor da matéria, deve pensar – Nossa, Jordanny, você falou grego agora!... Mas explicar-lhes-ei, meus amigos, na prática, como funciona e, se houver algum profissional do ramo jurídico ainda entorpecido com a maravilhosa teoria acadêmica, fique a vontade para contra-argumentar. Vamos citar a verossimilhança: a verossimilhança se diferencia de verdade real; a verossimilhança é a verdade aparente; ela está consubstanciada no acervo probatório apresentado pelas partes (autor/réu) no momento oportuno. Quando eu digo “momento oportuno”, significa o seguinte: se você não apresentar as provas no momento determinado pelo magistrado, posteriormente, em regra, não poderá mais ser juntadas aos autos do processo. Em outras palavras, a verdade real, essencial, justiça (chame do que você quiser) fica inteiramente prejudicada perdendo espaço para a verdade aparente (nome bonitinho que o direito arranjou para legitimar a mentira e o engano). Mesmo que juiz tenha conhecimento das provas, em virtude de estas terem sido juntadas ao processo fora do prazo, ele deve desconsiderá-las e determinar que sejam retiradas (desentranhadas) dos autos processuais. Brincadeira? Não isso é realmente o que acontece e que os profissionais do direito ainda acham o máximo. Os juristas trazem diversos argumentos para justificar esta “legitimação da mentira”. Mas – se querem saber minha opinião – todos estes argumentos juntos não passam de desculpas diante da INCAPACIDADE do Estado de cumprir com seu dever de atender com eficiência, eficácia e celeridade a demanda social. Isso mesmo, o Estado tentando remediar sua FALÊNCIA e INCOMPETÊNCIA em prestar o serviço jurisdicional, aprova um método para o exercício deste “direito de ação”, que não se preocupa com a verdade ou justiça, mas sim com a solução do conflito. Quem é que ganha com isso? Os desonestos. Os famosos “aristocratas” que detém o poder econômico, que podem pagar um número infindável de advogados (bem como de juízes, desembargadores, ministros etc.) a fim de ganhar a ação, não por meio da justiça, mas por meio da injustiça. – É..., você deve estar pensando, Renato Russo tinha razão quando perguntou: “Que país é este?”.

(Isaías 59:4) - Ninguém há que clame pela justiça, nem ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam na vaidade, e falam mentiras; concebem o mal, e dão à luz a iniqüidade.
Até agora, aparentemente, eu mencionei tão somente o legislativo. Entretanto, o próprio poder judiciário também participa dessa comercialização da injustiça. Nossos “amigos” juízes... Certa vez um advogado chegou até minha pessoa e disse: “Jordanny, o advogado pensa que é Deus; já o juiz tem certeza que é”. Aquela frase soou como um sino em minha mente, em face de sua verdade prática. Não sei se vocês já participaram de uma audiência; pois bem, vou explicar, normalmente, o que acontece. As partes (autor/réu) são chamadas à sala de audiência sentando-se uma em frente a outra: de um lado o autor e do outro o réu. O juiz, normalmente fica em uma espécie de tribuna e porta-se, o tempo todo, como superior às partes. Se bem que esta superioridade, de fato, não existe. Pelo contrário, o juiz está a serviço das partes. É um ministro das partes. Mas, por que os juízes ainda se portam como superiores às partes? Dizia Lord Acton que o poder corrompe e que o poder absoluto corrompe absolutamente. Essa poderia ser uma das explicações. Estar revestido da autoridade jurisdicional pode mexer muito com o ego de uma pessoa. A conseqüência disso é a arrogância. Logo, temos no poder judiciário um enorme número de arrogantes. Homens que já se acham donos da razão e que, por esse motivo, esquecem-se de analisar e julgar com justiça. E, quando estamos diante de um juiz justo, este ainda se vê obstruído pela lex imorale.
(Romanos 1:25) - Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém.

Mas, não é só o poder que corrompe. O homem já é formado em iniqüidade e concebido em pecado. Se analisarmos segundo o contexto bíblico, o poder é apenas mais uma das ferramentas da corrupção inerente à sua própria natureza. Observe a desonestidade e violência presentes em todos os âmbitos da sociedade. A injustiça passou a fazer parte da natureza humana. Guerras, rumores de guerras. Você realmente acredita que existe solução a nível macro? A corrupção atinge todas as classes sociais. A humanidade está cheia de ira, ódio, dissensões, intrigas, imoralidade em todos os padrões. A mentira faz parte do comum vocabulário de toda a humanidade. A idolatria alcançou patamares altíssimos: ela tem sido incentivada pelos próprios evangélicos. A humanidade tem se alimentado da carne apodrecida e cheia de vermes, nos corpos dos deuses mortos e ídolos venerados. E a digestão dessa carne podre leva à doença e, por final, à morte. A humanidade está doente e pra essa doença, sinto dizer, não há cura. O próprio Deus, percebendo o grau de corrupção da humanidade, nos eventos apocalípticos derramará o cálice de sua ira sobre todo o mundo. E só serão salvos uns poucos: aqueles que viverem segundo à vontade de Deus que nos é revelada, pelo Espírito, em Seu Filho Cristo Jesus.

O que quero dizer com isso tudo? Acreditar que o mundo vai melhorar, sem a intervenção de Deus, é o mesmo que acreditar em Papai Noel e no Coelhinho da Páscoa. Isso mesmo! E, quando Deus intervir, para aqueles que não creram em Seu nome, haverá choro e ranger de dentes. O cálice da ira de Deus se derramará e mui amargo é o seu sabor. A intervenção divina terá um poder de destruição nunca visto antes.

Não quero, com estas palavras te assustar, caro leitor. Quero te dar esperança em um mundo que não tem esperança. E o nome dessa esperança é Jesus Cristo. Hoje ainda é tempo de se arrepender. Hoje ainda é tempo de acreditar na salvação obtida por Cristo Jesus. O pouco que explanei, nesta oportunidade, nos mostra apenas a ponta do iceberg de corrupção em que se afunda a humanidade. Crer em Jesus Cristo é a única solução. De maneira alguma convido vocês para uma revolução. Faço o convite para a transformação do teu entendimento, para que você experimente a BOA, PERFEITA e AGRADÁVEL vontade de Deus. Enquanto o mundo vive a depravada injustiça, Deus é a justiça. Jesus Cristo é justo e há de julgar o mundo segundo a sua santa justiça! Não acredite na melhor deste mundo corrupto, mas creia em Deus que preparou para nós uma morada nas regiões celestiais onde reina a Justiça e o Amor! Creia no Senhor Jesus e você e sua casa serão salvos! Este mundo juntamente com seus amantes receberá, do Senhor Jesus, terrível condenação. Mas nós, viveremos eternamente ao lado do Pai que nos amou e nos deu Seu Filho para nos resgatar do pecado. Tome essa decisão!
(Marcos 16:16) - Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

A paz do Senhor a todos!

Jordanny Silva